História Pêro Pinheiro
Património Historico e Cultural
Estação Arqueológica da Granja dos Serrões – Villa romana
Concelho: Sintra
Freguesia: Pero Pinheiro
Protecção: Não classificado
Descrição: Localizada numa zona de confluência entre as Freguesias de Montelavar e de Pêro Pinheiro, a villa romana da Granja dos Serrões constitui, no seu género, uma das estações arqueológicas mais importantes não só do Concelho de Sintra como da região da Grande Lisboa. Através de prospecções de terreno e por sondagens antigas (que revelaram materiais quase intactos e hoje conservados no Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas), foi possível atestar uma ocupação continua desta área, desde meados do séc. 1 a .C. até, pelo menos, ao final do séc. V d.C.. Registou-se, ainda, a existência de vestígios de mosaicos, o que possibilitou localizar a pars urbana (área habitacional) da villa. A densidade dos indícios arqueológicos até agora postos a descoberto – quer a nível de estruturas, que ocupam quase toda a área sondada, quer a nível do espólio exumado – a larga diacronia dos mesmos e o seu bom estado de conservação comprovam, sem margem para quaisquer dúvidas, a importância histórica e patrimonial desta estação arqueológica.
Acesso: Interdito
Fonte: Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas
Estação Arqueológica da Granja dos Serrões – Necrópole alto- medieval
Concelho: Sintra
Freguesia: Pero pinheiro
Protecção: Não classificado
Descrição: Localizada nos terrenos adjacentes à villa romana epónima. Durante os trabalhos arqueológicos, levados a cabo em 1995, foi identificada uma área de necrópole onde se registaram nove sepulturas, uma delas em ossário. Verificou-se, entretanto, que os blocos pétreos usados na construção das caixas e lajes de cobertura são quase todos facetados testemunhando a proveniência de outras estruturas e que aqui se encontram reutilizados. Saliente-se que as sepulturas foram implantadas directamente na rocha de base e em estratos preexistentes relacionados com a ocupação romana deste espaço. A ausência de espólio, a deposição dos esqueletos cm decúbito dorsal com a face virada para Nascente, bem como a reutilização de materiais antigos na construção das estruturas das sepulturas permitiu apontar uma cronologia alto-medieval para a utilização dos sepulcros. O espólio osteológico exumado, alvo de análises paleobiológicas no Instituto de Ambiente e Vida da Universidade de Coimbra, revelaram a presença de 19 indivíduos, entre os quais 11 adultos. Foi possível, também, identificar pelo menos 4 mulheres e 4 homens, com idade à morte compreendidas entre os 20 e os 60 anos. Os não adultos apresentam intervalos entre os 9 meses e os 13 anos. As análises de rádiocarbono efectuadas aos restos humanos exumados apontam para uma cronologia centrada no século VIII, confirmando a cronologia apontada inicialmente para a ocupação deste espaço específico.
Acesso: Interdito
Fonte: Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas
Estação Arqueológica da Granja de Santa Cruz – Via romana
Concelho: Sintra
Freguesia: Pero Pinheiro
Protecção: Não classificado
Descrição: Numa área adjacente aos terrenos onde se encontra soterrado o habitat romano, foram identificados os vestígios evidentes de um longo troço calcetado da estrada romana que ligava Olisipo ao mar. Esta constatação é, ainda, reforçada pelo facto de terem sido recolhidos vários monólitos – reutilizados nas paredes do Casal agrícola da Granja de Santa Cruz -, dois deles epigrafados, correspondendo a monumentos funerários romanos. Tal facto poderá indiciar a eventual proximidade de uma estrutura viária desta época, uma vez que as necrópoles se implantavam ao longo das vias.
Acesso: Condicionado
Fonte: Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas.
Estação Arqueológica da Granja de Santa Cruz – villa romana
Concelho: Sintra
Freguesia: Pero Pinheiro
Protecção: Não classificado
Descrição: Foram identificados e recolhidos, nas proximidades do núcleo habitacional do Casal da Granja de Santa Cruz, vários fragmentos de fostes de colunas e à superfície alguns materiais cerâmicos romanos, sobretudo na área que se estende para NW do núcleo imobiliário. Toda esta da várzea pertencente ao antigo casal agrícola revela indícios que apontam para a existência de uma villa romana soterrada. Todos os materiais se encontram conservados no Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas
Acesso: Interdito
Fonte: Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas.
Povoado pré-histórico do Penedo da Cortegaça
Concelho: Sintra
Freguesia: Pero Pinheiro
Protecção: Não classificado
Descrição: Habitat. Sítio escavado por Fernandes Gomes não tendo sido, até ao momento, objecto de publicação global. As referências que existem foram recolhidas em notas avulsas elaboradas pelo autor dos trabalhos de campo, onde se faz alusão à abundância de cerâmica decorada com “folha de acácia” e bordos denteados. Prospecções efectuadas na década de 1990 demonstram a existência, a par da cerâmica, de artefactos de pedra lascada e polida que permitem afirmar que o sítio tem vestígios de ocupação do Neolítico, Neolítico final, Calcolítico e campaniforme.
Acesso: Interdito.
Fonte: Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas
Casal das Vivas
Concelho: Sintra
Freguesia: Pero Pinheiro
Descrição: Recolha de um cipo arciforme, que servia de poial junto da fonte do Casal das Vivas (Morelena). Deu entrada no Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas em 1957. Apresenta a inscrição “D(iis) M(anibus)/[. ..]liae/[ ]e an(norum) / [---] Mem/mia . Aranta/mater, f(ilae). P(ientissimae). P(ossuit)’, que podemos traduzir do seguinte modo “Aos deuses Manes de ( ), de ( ) anos de idade, a mãe Mémia Aranta ergueu (este monumento) à (sua) piedosíssima filha”.
Fonte: Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas.
Estação arqueológica do Alto das Falimas
Concelho: Sintra
Freguesia: Pero Pinheiro
Protecção: Não classificado
Descrição: Entre a Ribeira do Vale e os Palmeiros, junto à estrada de Pêro Pinheiro para os Palmeiros, localiza-se a estação pré-histórica do Alto das Falimas. Aqui foram recolhidos alguns fragmentos de cerâmica manual e um conjunto de artefactos de sílex, com vestígios de talhe, na sua maioria núcleos. Os materiais encontram-se depositados no Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas.
Acesso: Interdito
Fonte: Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas
Estação arqueológica das Falimas (Morelena)
Concelho: Sintra
Freguesia: Pero Pinheiro
Protecção: Não classificado
Descrição: Na margem esquerda da linha de água que passa a Sul da empresa “E.F.A.”, localizam-se uns terrenos sem vegetação onde foram observados, pelo menos, dois muros à superfície. No entanto, não parecem existir materiais associados a esta estrutura que possam definir a sua cronologia. Porém, para Leste, numa área mais elevada mas contígua àquele terreno, foram recolhidos alguns materiais cerâmicos, na sua maioria romanos. Estes materiais encontram-se depositados no Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas.
Acesso: Interdito
Fonte: Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas
Estação arqueológica da Quinta do Sol Nascente
Concelho: Sintra
Freguesia: Pero Pinheiro
Protecção: Não classificado
Descrição: Vestígios soterrados da Idade do Ferro. Materiais conservados no Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas.
Acesso: Interdito
Fonte: Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas.
Estação arqueológica das Terras do Urmal
Concelho: Sintra
Freguesia: Pero Pinheiro
Protecção: Não classificado
Descrição: Durante prospecções efectuadas, nos anos de 1970, nos terrenos agrícolas do Casal do Urmal - numa área sobranceira à povoação de Morelena – conjunto arquitectónico de cariz vernacular ainda em muito bom estado de conservação – foram detectados vestígios arqueológicos soterrados atribuíveis à Idade do Bronze. O espólio recolhido, constituído por artefactos líticos e fragmentos cerâmicos encontra-se, agora, conservado no Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas.
Acesso: Interdito
Fonte: Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas.
Penedo do Lobo
Concelho: Sintra
Freguesia: Pero Pinheiro
Protecção: Não classificado
Descrição: Conjunto de aforamentos calcários com elevado interesse paisagístico implantado próximo do Casal do Urmal, numa área sobranceira à povoação de Morelena. As formações rochosas encontram-se modeladas devido à erosão hídrica e eólica originando formas variadas e peculiares. Acresce à importância do local a presença de espécies botânicas autóctones, algumas das quais protegidas como o carrasco (Quercus coccifera) que se desenvolve preferencialmente nas áreas calcárias chegando mesmo a atingir dimensões arbóreas, tal como acontece nos campos de Lapiás de Negrais e da Granja dos Serrões (Pedra Furada).
Acesso: Livre.
Fonte: Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas.
Aqueduto da Granja do Marquês
Concelho: Sintra
Freguesia: Pero Pinheiro
Protecção: Não classificado
Descrição: Este aqueduto tem origem no local de Morelena e abastece a Quinta da Granja do Marquês, actual Base Aérea n° 1. Desenvolve-se no sentido NE/SO numa extensão total de 1900 metros ( 1500 m à superfície e 400 m em subterrâneo). O troço mais extenso é composto por arcos em asa de cesto assentes sobre pilares de secção rectangular. A edificação desta estrutura hidráulica encontra-se associada à campanha de melhoramentos realizada, em 1770, na Quinta da Granja do Marquês, pelo Marquês de Pombal que herda a propriedade por falecimento de Paulo de Carvalho e Mendonça, inquisidor geral, secretário e vedor da Fazenda da Casa e do Estado da rainha D. Mariana Vitória.
Acesso: Livre
Fonte: Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas.
Quinta da Granja do Marquês
Concelho: Sintra
Freguesia: Pero Pinheiro
Protecção: Não classificado
Descrição: Conjunto arquitectónico edificado nos inícios de setecentos adquire a designação de Granja de Nossa Senhora da Nazaré, pois segundo a tradição, ali terá aparecido a imagem milagrosa de Nossa Senhora. A partir da segunda metade do século XVIII a propriedade passa para a posse de Sebastião José de Carvalho e Meio (Marquês de Pombal) que aí empreende uma campanha de obras de melhoramentos dos imóveis, a construção dos edifícios agrícolas e a remodelação integral da capela. Esta inicialmente despojada e um pouco austera, experimenta uma profunda alteração decorativa com a aplicação dos estuques coloridos e dos painéis de azulejos, ilustrando passagens bíblicas, como o Nascimento e Apresentação da Virgem (muito semelhantes aos exemplares existentes no Palácio de Oeiras), entre outras. Em 1862 a propriedade, então apenas denominada por Granja do Marquês, é alienada pelo 5° Marquês de Pombal passando, desde então, para a posse do Estado Português. Data desta época a instalação no local da Quinta Regional de Sintra, estabelecimento de ensino agrícola que chegou a atingir grande reputação, mas cujo funcionamento e utilização provocou a paulatina transformação do perfil da antiga quinta. Consta de 1878 a reconversão do campanário da igreja em observatório meteorològico. Por volta de 1920, a propriedade sofre novas
alterações, passando então a estar aqui sediada a Escola Aeronáutica de Vila
Nova da Rainha, e dezanove anos mais tarde, a Base Aérea n° 1.
Acesso: Interdito
Fonte: Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas.
Capela de Nossa Senhora da Luz
Concelho: Sintra
Freguesia: Pero Pinheiro
Protecção: Não classificado
Descrição: Pequena igreja implantada no termo da aldeia da Cortegaça com devoção a Nossa Senhora da Luz. Apresenta um perfil arquitectónico sóbrio e popular e o seu interior caracteriza-se pela simplicidade formal. A sua origem deverá remontar ao século XVIII.
Acesso: Livre
Fonte: Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas.
Capela de Nossa Senhora da Conceição
Concelho: Sintra
Freguesia: Pero Pinheiro
Protecção: Não classificado
Descrição: Pequeno templo edificado na aldeia da Morelena com devoção a Nossa Senhora da Conceição. Erigida no século XVII, apresenta um perfil
arquitectónico bem proporcionado onde merece destaque a importante galilé de arco abatido que antecede a entrada do imóvel.
Acesso: Livre
Fonte: Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas.
Fonte Pombalina
Concelho: Sintra
Freguesia: Pero Pinheiro
Protecção: Não classificado
Descrição: Fontanário localizado no seio da povoação da Morelena edificado no século XVIII.
Acesso: Livre
Fonte: Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas.
Moinho do Condado
Concelho: Sintra
Freguesia: Pero Pinheiro
Protecção: Não classificado
Descrição: Actualmente em ruínas.
Acesso: Livre
Fonte: Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas